Skip to content

Dispepsia: O que é e Como Identificar?

dispepsia

A dispepsia, frequentemente referida como indigestão, é um problema gastrointestinal comum que afeta uma parte significativa da população mundial. Este distúrbio é caracterizado por um conjunto de sintomas desconfortáveis localizados na região superior do abdómen, que podem incluir dor, sensação de plenitude, azia, náuseas e até regurgitação. Apesar de, na grande maioria das situações, não estar relacionada a doenças graves ou potencialmente fatais, a dispepsia pode causar bastante incómodo e impactar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

É importante destacar que a dispepsia pode variar em intensidade, desde episódios leves e passageiros até crises mais persistentes que interferem nas atividades diárias. Muitas pessoas podem sentir alívio com mudanças simples nos hábitos alimentares e no estilo de vida, mas, em casos mais graves, o tratamento médico especializado pode ser necessário.

Neste artigo, vamos abordar as principais causas que podem desencadear a dispepsia, explorar os sintomas mais comuns, explicar como o diagnóstico é realizado pelos profissionais de saúde, e apresentar as opções de tratamento, incluindo tanto abordagens medicinais quanto mudanças no estilo de vida. Além disso, discutiremos as estratégias de prevenção que podem ajudar a reduzir o risco de sofrer deste problema.

Dispepsia

A dispepsia é um termo médico utilizado para descrever um conjunto de sintomas desconfortáveis que afetam a parte superior do abdómen, geralmente associados a problemas no processo de digestão. Embora frequentemente seja confundida com simples indigestão, a dispepsia abrange um leque mais amplo de manifestações clínicas, incluindo dor abdominal, sensação de plenitude ou inchaço, azia, náuseas e até regurgitação. Em termos médicos, a condição pode ser dividida em duas categorias principais: dispepsia funcional e dispepsia orgânica.

A dispepsia funcional ocorre quando os sintomas não são atribuídos a nenhuma patologia ou condição orgânica identificável. Ou seja, apesar de os sintomas serem bastante incómodos, os exames não revelam problemas físicos evidentes, como úlceras ou inflamações. Este tipo de dispepsia pode estar relacionado a fatores como o estilo de vida, o tipo de alimentação, o consumo excessivo de cafeína ou álcool, bem como o stress emocional e a ansiedade. Por vezes, a dispepsia funcional é considerada um diagnóstico de exclusão, dado que todas as outras causas orgânicas devem ser descartadas.

Já a dispepsia orgânica é associada a doenças ou condições que afetam diretamente o sistema digestivo, como gastrite, úlceras pépticas, refluxo gastroesofágico (RGE), ou até mesmo problemas mais graves como doenças hepáticas ou pancreáticas. Nestes casos, os sintomas são provocados por alterações estruturais ou funcionais nos órgãos responsáveis pela digestão.

A dispepsia é uma condição comum e afeta uma grande parte da população mundial. Embora a dispepsia, na maioria das vezes, não seja grave, os sintomas podem causar bastante desconforto e afetar a qualidade de vida, tornando importante o diagnóstico e o tratamento adequados.

Principais Causas da Dispepsia

As causas da dispepsia podem ser diversas e muitas vezes variam de pessoa para pessoa, dependendo de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Algumas das principais causas que podem estar associadas ao aparecimento deste desconforto digestivo incluem:

Doenças Gastrointestinais
A dispepsia é frequentemente um sintoma de várias condições que afetam o sistema digestivo. Entre as doenças mais comuns estão a gastrite, que é a inflamação do revestimento do estômago, as úlceras gástricas ou duodenais, que são feridas abertas nos tecidos do estômago ou do duodeno, e o refluxo gastroesofágico (RGE), onde o ácido estomacal sobe para o esófago, causando sensação de ardor, queimadura e desconforto. Essas condições podem irritar o trato gastrointestinal e levar a sintomas de dispepsia.

Infeção por Helicobacter Pylori
Uma das causas mais conhecidas da dispepsia é a infeção pela bactéria Helicobacter pylori, que está presente no estômago de uma grande parte da população. A presença dessa bactéria pode causar inflamação crónica no estômago, o que aumenta a produção de ácido gástrico e contribui para o desenvolvimento de úlceras. Essas úlceras e a inflamação associada podem resultar em sintomas de dispepsia, como dor abdominal e sensação de plenitude.

Uso excessivo de Anti-inflamatórios e Outros Medicamentos
O consumo prolongado de certos medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e aspirina, pode irritar o revestimento do estômago e do intestino, contribuindo para a dispepsia. Estes medicamentos podem diminuir a produção de substâncias protetoras no estômago, tornando-o mais vulnerável à acidez e inflamação. Além disso, alguns antibióticos também podem perturbar o equilíbrio bacteriano no sistema digestivo, provocando sintomas semelhantes à dispepsia.

Fatores Psicológicos
O stress e a ansiedade têm um impacto significativo na saúde digestiva, podendo agravar a dispepsia. Quando uma pessoa está em situações de stress elevado ou sofre de ansiedade, o corpo pode produzir hormonas e substâncias químicas que aumentam a produção de ácido gástrico, tornando o estômago mais sensível e propenso a irritações. Além disso, o stress pode afetar a motilidade do trato gastrointestinal, resultando em sensações de desconforto e inchaço.

Hábitos Alimentares Inadequados
A dieta desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e na gestão da dispepsia. O consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, alimentos muito condimentados, bebidas alcoólicas ou gaseificadas, como refrigerantes, pode irritar o estômago e aumentar a produção de ácido. As refeições em excesso e a ingestão de grandes quantidades de alimentos pesados também podem levar à sensação de sobrecarga no sistema digestivo, o que desencadeia os sintomas de dispepsia.

Além desses fatores, a dispepsia pode ser influenciada por uma combinação de outros aspectos, como o consumo de tabaco, a obesidade e até mesmo doenças metabólicas, como a diabetes. Identificar as causas específicas de cada caso é fundamental para a escolha do tratamento mais adequado.

Sintomas da Dispepsia

Os sintomas da dispepsia podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa, tanto em termos de intensidade quanto de duração. Em alguns casos, os sintomas são ocasionais, aparecendo após uma refeição mais pesada ou quando há fatores predisponentes, como stress ou consumo excessivo de álcool. Em outros casos, os sintomas podem ser mais persistentes e afetar significativamente a qualidade de vida. Os sintomas mais comuns da dispepsia incluem:

Dor ou Desconforto Abdominal
A dor abdominal é um dos sintomas mais característicos da dispepsia. É frequentemente localizada na parte superior do abdómen e pode ser descrita como uma sensação de peso, pressão ou ardor. A intensidade da dor pode variar, sendo leve em alguns casos, mas intensa o suficiente para causar desconforto considerável em outros. Essa dor pode surgir de forma contínua ou intermitente, dependendo da causa subjacente da dispepsia.

Sensação de Enfartamento Precoce
Uma pessoa com dispepsia pode sentir-se excessivamente cheia logo após começar a comer, mesmo que tenha ingerido pequenas quantidades de alimento. Essa sensação de “estômago cheio” pode ser desconfortável e durar algum tempo após a refeição, o que pode levar a uma redução do apetite e dificuldades em manter uma alimentação saudável.

Náuseas
Embora nem todas as pessoas com dispepsia sofram de náuseas, é relativamente comum que os indivíduos afetados apresentem sensação de enjoo, especialmente após as refeições. Em casos mais graves ou persistentes, as náuseas podem evoluir para episódios de vómitos, embora estes não sejam sempre presentes. A sensação de náusea pode ser debilitante e contribuir para a aversão à comida e à perda de peso.

Arrotos Frequentes
O aumento da produção de gases no estômago, que ocorre frequentemente em casos de dispepsia, pode resultar em arrotos excessivos. Embora os arrotos sejam uma função natural do corpo para libertar o ar engolido, a frequência e o volume dos arrotos podem aumentar consideravelmente em quem sofre de dispepsia. Esse sintoma pode ser embaraçoso e causar desconforto social.

Sensação de Ardor, Queima ou Azia
A sensação de ardor e queima ou azia é frequentemente associada ao refluxo ácido, onde o ácido estomacal sobe para o esófago, provocando uma sensação de ardor. Este sintoma é comum em pessoas com refluxo gastroesofágico (RGE), uma condição que pode coexistir com a dispepsia. A sensação de ardor e queima pode ser mais intensa após a ingestão de alimentos ricos em gordura, bebidas alcoólicas ou comidas condimentadas.

Além destes sintomas principais, outras manifestações podem surgir, como perda de apetite, sensação de saciedade prolongada e até dor nas costas em casos mais graves. É importante notar que, embora os sintomas da dispepsia possam ser desconfortáveis, na maioria das situações não são indicativos de doenças graves. Contudo, quando os sintomas se agravam e/ou se tornam persistentes, é fundamental procurar um profissional de saúde para avaliação e diagnóstico adequados.

Diagnóstico da Dispepsia

O diagnóstico da dispepsia começa com uma avaliação clínica detalhada, conduzida por um médico, que leva em consideração os sintomas relatados pelo paciente, o seu histórico médico e os seus hábitos alimentares. Durante a consulta, o médico procura identificar possíveis causas subjacentes para os sintomas de dispepsia, como doenças gastrointestinais ou fatores relacionados com o estilo de vida, como dieta inadequada, stress ou uso de medicamentos. Em alguns casos, quando a avaliação clínica não é suficiente para determinar a causa, o médico pode recomendar exames complementares para um diagnóstico mais preciso.

Endoscopia Digestiva Alta
Um dos exames mais comuns para avaliar a dispepsia é a endoscopia digestiva alta. Este exame permite ao médico visualizar diretamente o interior do estômago e do esófago, utilizando um pequeno tubo flexível com uma câmera na extremidade. A endoscopia é particularmente útil para identificar inflamações no revestimento do estômago (gastrite), úlceras gástricas ou duodenais, sinais de refluxo gastroesofágico (RGE) e outras alterações que possam estar a causar os sintomas. Além disso, durante a endoscopia, podem ser recolhidas amostras de tecido (biópsias) para análise, o que pode ajudar no diagnóstico de infeções, como a causada pela bactéria Helicobacter pylori.

Teste para Helicobacter Pylori
A infeção por Helicobacter pylori é uma das causas mais comuns de dispepsia e pode ser diagnosticada através de diversos testes. Estes testes podem incluir análises ao sangue, que procuram anticorpos contra a bactéria, exames às fezes para identificar a presença de antígenos ou teste respiratório, que deteta a presença de uma enzima produzida pela bactéria. Se for identificada a presença de Helicobacter pylori, o médico poderá prescrever um tratamento com antibióticos e medicamentos para reduzir a acidez gástrica e aliviar os sintomas.

Exames Laboratoriais
Além dos testes específicos para Helicobacter pylori e a endoscopia, podem ser realizados exames laboratoriais de sangue para excluir outras condições que possam estar a provocar sintomas semelhantes aos da dispepsia. Estes exames podem incluir a análise de níveis de hemoglobina para verificar a presença de anemia, que pode ocorrer devido a hemorragias gástricas, ou a avaliação das funções hepáticas e renais, para identificar problemas que possam estar a afetar o sistema digestivo. A realização destes exames é importante para garantir que a dispepsia não é um sintoma secundário de uma condição mais grave.

Em alguns casos, o diagnóstico pode ser feito com base na resposta aos tratamentos iniciais e na exclusão de outras doenças. A avaliação cuidadosa do médico e a realização de exames apropriados são essenciais para o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado e eficaz.

Tratamento de Dispepsia

Mudanças no Estilo de Vida

Em muitos casos, as mudanças no estilo de vida podem ser uma forma eficaz de tratar e aliviar os sintomas da dispepsia. Embora o tratamento medicamentoso possa ser necessário em alguns casos, ajustar hábitos diários pode ter um impacto significativo na melhoria da saúde digestiva. Algumas recomendações que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com dispepsia são:

Fazer Refeições Leves e Fracionadas
Uma das principais recomendações para quem sofre de dispepsia é comer refeições mais pequenas e frequentes ao longo do dia. Ajuda a evitar a sobrecarga do sistema digestivo, permitindo que os alimentos sejam digeridos de forma mais eficiente. Ao invés de realizar três grandes refeições, o ideal é consumir porções mais pequenas em intervalos regulares, de forma a evitar longos períodos de jejum, que podem agravar os sintomas.

Reduzir o Consumo de Alimentos Ricos em Gordura, Bebidas Alcoólicas, Cafeína e Refrigerantes
O consumo de alimentos gordurosos, bebidas alcoólicas, cafeína e refrigerantes pode irritar o estômago e contribuir para o aumento da acidez gástrica, exacerbando os sintomas de dispepsia. Evitar esses alimentos e bebidas, especialmente em grandes quantidades, pode reduzir significativamente o desconforto digestivo. Optar por alimentos mais leves, como frutas, vegetais, cereais integrais e proteínas magras, é uma alternativa saudável que pode aliviar os sintomas.

Mastigar Bem os Alimentos e Comer Devagar
A mastigação adequada e a prática de comer devagar são importantes para facilitar a digestão e reduzir a carga do sistema digestivo. Quando se mastiga bem os alimentos, o processo de digestão começa de forma mais eficaz na boca, o que facilita o trabalho do estômago e intestinos. Comer devagar também ajuda a evitar a ingestão de ar em excesso, o que pode levar à formação de gases e arrotos frequentes.

Evitar Deitar-se Imediatamente Após as Refeições
Após uma refeição, é importante evitar deitar-se ou descansar imediatamente, uma vez que pode aumentar o risco de refluxo ácido e piorar os sintomas de dispepsia, como a sensação de ardor, queima ou azia. O ideal é esperar pelo menos duas horas antes de se deitar. Durante esse tempo, o processo de digestão continua e o risco de refluxo é significativamente reduzido. Além disso, manter-se numa posição mais vertical ajuda a manter o conteúdo gástrico no estômago.

Praticar Técnicas de Relaxamento para Reduzir o Stress
O stress é um fator conhecido que pode agravar a dispepsia, uma vez que pode interferir na produção de ácido gástrico e na motilidade do sistema digestivo. Para controlar o stress, é recomendada a prática regular de técnicas de relaxamento, como a meditação, os exercícios de respiração profunda ou até mesmo atividades como o yoga. Essas práticas ajudam a reduzir os níveis de ansiedade e a melhorar a saúde digestiva, promovendo uma sensação geral de bem-estar.

Em conjunto com outras formas de tratamento, estas mudanças simples mas eficazes podem melhorar consideravelmente os sintomas de dispepsia, promovendo uma digestão mais eficiente e ajudando a evitar episódios de indigestão ou desconforto abdominal. Além disso, hábitos saudáveis podem prevenir o aparecimento de novas crises e melhorar a qualidade de vida a longo prazo.

Tratamento Medicamentoso

Embora as mudanças no estilo de vida sejam fundamentais no tratamento da dispepsia, em muitos casos os sintomas persistem ou são mais graves, tornando necessário o uso de medicação. O tratamento deve ser sempre orientado por um médico, que identificará a causa subjacente e recomendará a opção mais adequada.

Entre os medicamentos mais utilizados estão os antiácidos, que neutralizam o ácido gástrico e proporcionam um alívio rápido da dor e da queimação, embora não tratem a origem do problema. Já os inibidores da bomba de protões, reduzem a produção de ácido no estômago, sendo indicados para casos mais graves, como refluxo gastroesofágico ou úlceras. Quando a dispepsia está associada a uma infeção por Helicobacter pylori, o tratamento inclui antibióticos combinados com um inibidor da bomba de protões para aumentar a eficácia. Os procinéticos, por sua vez, ajudam a acelerar o esvaziamento gástrico, sendo úteis para quem sofre de enfartamento e distensão abdominal.

Apesar da eficácia destes medicamentos, o acompanhamento médico é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e evitar efeitos adversos, garantindo um uso seguro e adequado.

Prevenção da Dispepsia

A prevenção da dispepsia está diretamente relacionada com a adoção de hábitos saudáveis e comportamentos que ajudam a minimizar os fatores de risco associados a esta condição. Embora não seja sempre possível evitar completamente a dispepsia, implementar práticas que promovam a saúde digestiva pode reduzir significativamente a frequência e a gravidade dos sintomas. Algumas estratégias eficazes de prevenção incluem:

Manter uma Alimentação Equilibrada, Rica em Fibras, Frutas e Vegetais
A alimentação desempenha um papel fundamental na saúde do sistema digestivo. Incluir alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, legumes, frutas e vegetais, ajuda a regular o trânsito intestinal e a promover uma digestão saudável. Além disso, esses alimentos fornecem nutrientes essenciais e ajudam a reduzir a inflamação no trato gastrointestinal. É recomendável evitar o consumo excessivo de alimentos processados, gordurosos ou picantes, que podem irritar o estômago e desencadear sintomas de dispepsia.

Evitar o Consumo Excessivo de Álcool e Tabaco
O álcool e o tabaco são substâncias que irritam a mucosa gástrica, aumentando o risco de desenvolver gastrite e outras condições que podem levar à dispepsia. O álcool pode estimular a produção de ácido no estômago, agravando sintomas como azia e dor abdominal, enquanto o tabaco prejudica a circulação sanguínea no estômago e retarda o processo de cicatrização de lesões gástricas. Limitar ou eliminar o consumo destas substâncias é uma medida eficaz para prevenir a dispepsia e outras doenças digestivas.

Praticar Atividade Física Regularmente para Melhorar a Função Digestiva
A prática regular de atividade física tem múltiplos benefícios para a saúde, incluindo a melhoria da função digestiva. O exercício físico ajuda a regular o trânsito intestinal, promove o esvaziamento gástrico e reduz a retenção de gases no estômago. Além disso, o exercício físico regular contribui para a redução do peso corporal, o que pode ajudar a evitar a pressão extra sobre o estômago, frequentemente associada a problemas como o refluxo gastroesofágico. Atividades como caminhadas, natação ou yoga podem ser especialmente benéficas.

Controlar o Stress Através de Atividades Relaxantes e Exercícios Físicos
O stress é um dos principais fatores que contribuem para a dispepsia, uma vez que pode afetar negativamente a produção de ácido gástrico e a motilidade do sistema digestivo. Controlar o stress é fundamental para a prevenção da dispepsia. Técnicas de relaxamento, como meditação, yoga ou exercícios de respiração, são eficazes para reduzir os níveis de ansiedade e melhorar o bem-estar geral. Além disso, o exercício físico regular também ajuda a combater o stress, promovendo uma sensação de relaxamento e melhorando a digestão.

Procurar Assistência Médica ao Primeiro Sinal de Sintomas Persistentes
Embora a dispepsia possa ser um problema comum, é importante não ignorar sintomas persistentes ou que piorem ao longo do tempo. Procurar assistência médica assim que os sintomas de dispepsia se tornem recorrentes pode ajudar a identificar a causa subjacente e prevenir complicações mais graves, como úlceras ou doenças gástricas crónicas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar que a dispepsia afete significativamente a qualidade de vida.

A prevenção da dispepsia envolve, assim, a implementação de hábitos saudáveis e a atenção aos sinais do corpo.

A dispepsia é uma condição comum que, embora geralmente não seja grave, pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que dela sofrem. O desconforto abdominal, as náuseas e a sensação de enfartamento são sintomas que podem interferir nas atividades diárias e no bem-estar geral. Felizmente, na maioria dos casos, a dispepsia pode ser controlada com ajustes simples no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercício e o controlo do stress.

Quando os sintomas persistem ou se tornam frequentes, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente da dispepsia e escolher o tratamento mais adequado. Os medicamentos, como antiácidos e inibidores da bomba de protões, podem ser necessários para aliviar os sintomas e promover a recuperação. A deteção precoce e o acompanhamento médico são essenciais para garantir que a dispepsia não evolua para complicações mais graves.

Se estiver a experienciar sintomas de dispepsia de forma contínua ou recorrente, é fundamental procurar ajuda profissional para obter o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado.

NIH | National Library of Medicine
NHS | UK [United Kingdom National Health Service]
Mayo Clinic
Cleveland Clinic

Linha de Apoio ao Cliente

Segunda a Sexta: 07h30 – 18h30
Sábado: 08h – 12h