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DST: Prevenir e Tratar Doenças Sexualmente Transmissíveis

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Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são uma das principais preocupações na saúde sexual. Compreender estas doenças é fundamental para a prevenção e o tratamento adequado. Os primeiros sinais podem indicar uma infeção e, se não forem identificados a tempo, comprometer a qualidade de vida. É fundamental que estes termos estejam presentes desde o início da aprendizagem sobre saúde sexual, uma vez que a prevenção e o tratamento dependem do conhecimento claro sobre a natureza dessas infeções.

O que são doenças sexualmente transmissíveis?

As DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis ou Infeções Sexualmente Transmissíveis – IST) são infeções que podem ser transmitidas através do contato sexual – seja por relações vaginais, anais ou orais – e podem ser causadas por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Entre as principais destacam-se a sífilis, hepatite B e C, e o HIV. Cada uma dessas doenças apresenta características próprias, mas todas compartilham a importância de um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz.

Principais tipos de doenças sexualmente transmissíveis

Sífilis

A sífilis é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais antigas e conhecidas. É causada pela bactéria Treponema pallidum e caracteriza-se por uma evolução em diferentes estágios, podendo apresentar vários sintomas ao longo do tempo. A transmissão ocorre, principalmente, através do contacto sexual desprotegido com uma pessoa infetada, mas também pode ocorrer da mãe para o bebé durante a gravidez, situação conhecida como sífilis congénita.

Esta doença pode ser dividida em três fases principais:

  • Sífilis primária: Nesta fase inicial, surge uma lesão ulcerada, conhecida como cancro sifilítico, que aparece no local de entrada da bactéria, geralmente nos órgãos genitais, boca ou ânus. A ferida é indolor e pode passar despercebida, desaparecendo espontaneamente ao fim de algumas semanas, mesmo sem tratamento.
  • Sífilis secundária: Se a infeção não for tratada, a bactéria espalha-se pelo organismo, podendo causar sintomas como manchas avermelhadas na pele (especialmente nas palmas das mãos e plantas dos pés), febre, fadiga, dor de cabeça, queda de cabelo e aumento dos gânglios linfáticos. Esses sinais também podem desaparecer sem tratamento, mas a doença continua presente no organismo.
  • Sífilis terciária: Esta é a fase mais grave da doença, podendo surgir anos após a infeção inicial. Sem tratamento, a sífilis pode provocar danos irreversíveis em órgãos como o coração, fígado, ossos e sistema nervoso, podendo levar a complicações neurológicas e cardiovasculares graves.

A sífilis é uma doença tratável, especialmente quando diagnosticada precocemente. O tratamento é feito com antibióticos, sendo fundamental seguir corretamente as orientações médicas para evitar complicações e reduzir o risco de transmissão. A prevenção passa pelo uso de preservativos e pela realização de testes regulares, especialmente para pessoas com vida sexual ativa.

Hepatite B e C

As hepatites B e C são doenças infeciosas causadas por vírus que afetam o fígado, podendo provocar inflamação e comprometer o seu funcionamento ao longo do tempo. Estas infeções são alarmantes porque, em muitos casos, evoluem silenciosamente, sem sintomas evidentes durante anos ou até décadas. Isso torna o diagnóstico precoce um grande desafio, aumentando o risco de complicações graves, como cirrose e cancro do fígado.

  • Hepatite B: O vírus da hepatite B (VHB) é transmitido principalmente através do contacto com fluidos corporais infetados, como sangue, sémen e secreções vaginais. Pode ocorrer por relações sexuais desprotegidas, partilha de agulhas ou objetos contaminados e, em alguns casos, da mãe para o bebé durante o parto. A infeção pode ser aguda, resolvendo-se espontaneamente, ou tornar-se crónica, exigindo acompanhamento médico. Felizmente, existe uma vacina eficaz que previne a doença.
  • Hepatite C: O vírus da hepatite C (VHC) transmite-se, sobretudo, pelo contacto direto com sangue infetado, sendo a partilha de seringas e material de uso injetável uma das principais vias de transmissão. Diferente da hepatite B, não existe vacina para a hepatite C, mas os tratamentos antivirais atuais são eficazes e podem levar à cura na maioria dos casos.

Embora muitas pessoas infetadas não apresentem sintomas durante um longo período, quando estes surgem, podem incluir fadiga persistente, mal-estar geral, náuseas, perda de apetite e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos). Com o tempo, a inflamação prolongada do fígado pode levar a complicações graves, como fibrose hepática, cirrose e carcinoma hepatocelular.

A melhor forma de prevenção é a vacinação contra a hepatite B, o uso de preservativos, a não partilha de objetos cortantes ou perfurantes e a realização de testes regulares, especialmente para grupos de risco. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para evitar a progressão da doença.

HIV e SIDA

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunitário, comprometendo a capacidade do organismo de se defender contra infeções e doenças. A transmissão ocorre principalmente através de relações sexuais desprotegidas, contacto com sangue infetado (por exemplo, partilha de seringas ou objetos cortantes) e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Nos estágios iniciais, o HIV pode ser assintomático ou causar sintomas inespecíficos, como febre, fadiga e gânglios linfáticos inchados, semelhantes a uma gripe. No entanto, a infeção pode permanecer silenciosa durante anos, enquanto o vírus enfraquece progressivamente o sistema imunitário.

Sem tratamento, a doença evolui para a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), fase em que o organismo fica extremamente vulnerável a infeções oportunistas e alguns tipos de cancro.

Atualmente, não há cura para o HIV, mas a terapia antirretroviral (TAR) permite controlar a infeção, reduzindo a carga viral para níveis indetetáveis. Isto significa que a pessoa pode manter uma boa qualidade de vida e não transmitir o vírus a outras pessoas.

A prevenção inclui o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a utilização de material esterilizado em procedimentos médicos e estéticos, e a realização de testes regulares, especialmente em grupos de maior risco. Além disso, medidas como a profilaxia pré-exposição (PrEP) e a profilaxia pós-exposição (PEP) podem reduzir significativamente o risco de infeção.

O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações, sendo recomendado realizar testes regularmente.

Papilomavírus Humano

O Papilomavírus Humano (HPV) é um dos vírus sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo. Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que alguns causam verrugas genitais (condiloma acuminado), enquanto outros estão associados a complicações mais graves, como o desenvolvimento de vários tipos de cancro, incluindo o cancro do colo do útero, do ânus, da orofaringe, do pénis, da vagina e da vulva.

A infeção pelo HPV ocorre principalmente através do contacto direto com a pele ou mucosas infetadas, sendo a via sexual a mais comum. No entanto, o vírus pode ser transmitido mesmo na ausência de penetração, através do contacto íntimo da região genital. Em muitos casos, a infeção pelo HPV é assintomática e desaparece espontaneamente, sem causar complicações. No entanto, alguns tipos do vírus podem persistir no organismo e levar ao desenvolvimento de lesões pré-cancerígenas ao longo dos anos.

A vacinação contra o HPV é uma das formas mais eficazes de prevenção, protegendo contra os tipos mais perigosos do vírus, incluindo aqueles responsáveis pelo cancro do colo do útero e outras neoplasias associadas. A vacina é recomendada para adolescentes antes do início da atividade sexual, mas pode ser administrada em diferentes faixas etárias, conforme as recomendações médicas.

Além da vacinação, o rastreio regular através do exame de Papanicolau (citologia do colo do útero) e do teste de HPV é essencial para a deteção precoce de alterações celulares que possam evoluir para cancro.

Embora não exista um tratamento específico para eliminar o vírus do organismo, é possível tratar as lesões causadas pelo HPV, como as verrugas genitais e as alterações celulares pré-cancerígenas. O acompanhamento médico regular é fundamental para evitar complicações e garantir a saúde a longo prazo.

A prevenção do HPV passa, além da vacinação, pelo uso de preservativos e pela realização de exames periódicos, especialmente para pessoas com vida sexual ativa. A consciencialização sobre o vírus e as formas de proteção é essencial para reduzir a sua propagação e minimizar os riscos associados.

Infeções comuns

Além das doenças sexualmente transmissíveis (DST) já mencionadas, existem outras infeções comuns que podem afetar a saúde sexual e reprodutiva. Entre elas, destacam-se a gonorreia, clamídia, herpes genital e tricomoníase, cada uma com características próprias, diferentes formas de transmissão e abordagens específicas de diagnóstico e tratamento.

  • Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, afeta principalmente os órgãos genitais, mas pode atingir outras áreas como a garganta e os olhos. Os sintomas incluem dor ao urinar, corrimento genital amarelado ou esverdeado e, em casos mais graves, complicações como infertilidade e infeções pélvicas.
  • Clamídia: Provocada pela bactéria Chlamydia trachomatis, é uma das infeções sexuais mais comuns e, muitas vezes, assintomática. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ao urinar, corrimento genital anormal e desconforto durante as relações sexuais. Se não tratada, pode causar complicações como doença inflamatória pélvica e infertilidade.
  • Herpes genital: Causada pelo vírus Herpes simplex (HSV-1 e HSV-2), manifesta-se através de pequenas bolhas dolorosas na região genital, que podem romper-se e formar úlceras. O vírus permanece no organismo e pode reativar-se ao longo da vida. Embora não haja cura, os antivirais ajudam a reduzir a frequência e intensidade das crises.
  • Tricomoníase: Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, pode provocar corrimento vaginal esverdeado e com odor forte, irritação genital e desconforto ao urinar. Nos homens, a infeção é frequentemente assintomática.

Sintomas e Diagnóstico

O diagnóstico precoce das DST é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações a longo prazo. No entanto, muitas destas infeções podem ser assintomáticas ou apresentar sinais ligeiros, passando despercebidas durante meses ou até anos. A realização regular de rastreios ou check-ups é fundamental, especialmente para pessoas sexualmente ativas.

Principais sintomas

Embora cada DST tenha características específicas, alguns sintomas são comuns a várias infeções:

  • Feridas ou úlceras genitais – podem ser dolorosas ou indolores, dependendo da infeção (ex.: sífilis, herpes genital).
  • Corrimento anormal – pode ser esbranquiçado, amarelado ou esverdeado, acompanhado ou não de mau odor (ex.: gonorreia, clamídia, tricomoníase).
  • Dor ou ardor ao urinar – sintoma típico de infeções como gonorreia e clamídia.
  • Coceira ou irritação na região íntima – pode ocorrer em infeções por fungos ou parasitas.
  • Febre e mal-estar geral – em alguns casos, a infeção pode afetar o organismo como um todo, causando sintomas sistémicos (ex.: sífilis secundária, hepatite B ou C).

Se algum destes sintomas se manifestar, é importante procurar avaliação médica o mais rápido possível para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Exames

O diagnóstico é feito através de diferentes métodos laboratoriais, que permitem identificar a presença de vírus, bactérias ou parasitas. Os exames mais comuns incluem:

  • Testes serológicos – analisam a presença de anticorpos no sangue. Exemplo: VDRL para sífilis, testes para HIV, hepatites B e C e herpes genital.
  • Exames moleculares (PCR) – identificam o material genético do agente infecioso. Exemplo: PCR para deteção de clamídia e gonorreia.
  • Cultura microbiológica e análise microscópica – utilizadas para diagnosticar infeções como gonorreia e tricomoníase, através da observação direta das amostras.

A realização periódica de exames é a forma mais segura de garantir uma deteção precoce e prevenir a transmissão.

Tratamentos, abordagens e cuidados

O tratamento das doenças sexualmente transmissíveis depende do agente causador e do estágio da infeção. Embora algumas DST possam ser curadas com antibióticos, outras exigem um tratamento contínuo para controlo dos sintomas e redução da transmissão. Detetar e tratar precocemente é essencial para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.

Tratamento baseado no diagnóstico

Após a confirmação da infeção, o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível. A escolha do medicamento adequado depende do tipo de DST:

  • Bactérias: Infeções como sífilis, gonorreia e clamídia são tratadas com antibióticos.
  • Vírus: DST causadas por vírus, como HIV, herpes genital e hepatite B, não têm cura, mas podem ser controladas com antivirais que reduzem a carga viral e melhoram a qualidade de vida.
  • Parasitas e Fungos: A tricomoníase é tratada com medicamentos antiparasitários, enquanto infeções fúngicas associadas a DST podem ser tratadas com antifúngicos.

Acompanhamento e controlo

O acompanhamento médico regular é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e monitorizar possíveis complicações. Dependendo da DST, podem ser necessários exames de controlo em intervalos específicos para confirmar a eliminação da infeção ou ajustar a terapia.

  • O HIV exige uma monitorização contínua para garantir a eficácia dos antirretrovirais.
  • A sífilis requer novos testes após o tratamento para verificar a resposta ao antibiótico.
  • A gonorreia pode necessitar de um segundo teste para confirmar a eliminação da bactéria.

Tratamento dos parceiros sexuais

Para evitar reinfeções e reduzir a propagação das doenças sexualmente transmissíveis, os parceiros sexuais também devem ser avaliados e tratados, mesmo que não apresentem sintomas. Algumas infeções podem ser assintomáticas durante longos períodos, aumentando o risco de transmissão.

  • O tratamento conjunto é essencial para a eficácia da terapia.
  • Em algumas DST, como a sífilis e a clamídia, a falta de tratamento do parceiro pode levar a reinfeções sucessivas.
  • O herpes genital, embora incurável, pode ter a frequência e a intensidade dos surtos reduzidas quando ambos os parceiros seguem as orientações médicas.

A Importância do Check-up regular

Muitas doenças podem ser silenciosas, sem sintomas aparentes por meses ou anos. A única forma de garantir um diagnóstico precoce é através de check-ups regulares, especialmente para quem tem uma vida sexual ativa.

  • Realizar exames regularmente ajuda a detetar infeções antes que causem complicações.
  • Algumas doenças não tratadas podem levar a problemas sérios, como infertilidade, doenças cardíacas e cancro.
  • O rastreio frequente reduz a transmissão e permite iniciar o tratamento atempadamente.

Impacto das DST na saúde sexual e bem-estar

As doenças sexualmente transmissíveis não afetam apenas a saúde física, mas também têm um impacto significativo na saúde emocional e social. O estigma associado e a desinformação podem gerar ansiedade, culpa e medo, afetando relacionamentos, autoestima e a qualidade de vida.

Consequências Físicas das DST

Quando não tratadas podem causar complicações graves que vão além do sistema reprodutor:

  • Infertilidade – A clamídia e a gonorreia podem levar a infertilidade se não forem tratadas a tempo.
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP) – Uma infeção avançada pode afetar o útero e as trompas de Falópio, comprometendo a saúde reprodutiva.
  • Problemas cardíacos e neurológicos – A sífilis não tratada pode evoluir para estágios que afetam o coração, o cérebro e o sistema nervoso.
  • Danos no sistema imunitário – O HIV, se não controlado, enfraquece o sistema imunológico, aumentando o risco de infeções oportunistas.

Consequências Emocionais e Psicológicas

Receber o diagnóstico pode ser um momento difícil e emocionalmente desafiante. Muitas pessoas sentem medo do julgamento, ansiedade e até depressão.

  • Impacto na autoestima – O receio de ser rejeitado pode levar à baixa autoestima e isolamento.
  • Ansiedade e preocupação – A incerteza sobre a saúde e o tratamento pode causar sofrimento psicológico.
  • Efeitos nos relacionamentos – O medo de transmitir a infeção pode afetar a vida íntima e criar dificuldades na comunicação com o parceiro.

A Importância da Informação e do Diálogo

Falar sobre estas doenças ainda é um tabu, mas a educação e o diálogo aberto são fundamentais para reduzir o estigma e incentivar hábitos mais saudáveis.

  • Informação é poder – Conhecer os sintomas, formas de transmissão e prevenção ajuda a reduzir o medo e a desmistificar crenças erradas.
  • Conversas honestas – Discutir a saúde sexual com o parceiro ou um profissional de saúde é essencial para tomar decisões seguras.
  • Prevenção através do conhecimento – A educação sexual fortalece a autonomia e promove práticas responsáveis.

Estratégias eficazes para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

A prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis é essencial para manter uma boa saúde sexual e evitar complicações graves. Muitas DST podem ser assintomáticas por longos períodos, tornando as medidas preventivas ainda mais importantes. A adoção de hábitos seguros pode reduzir significativamente o risco de infeção e promover uma vida sexual saudável.

Uso Consistente de Preservativos

O preservativo masculino e feminino continua a ser um dos métodos mais eficazes para prevenir a transmissão de DST. O uso correto e consistente em todas as relações sexuais reduz o risco de infeção por HIV, gonorreia, sífilis, clamídia e outras DST. Além disso, é um método acessível, fácil de usar e sem efeitos colaterais.

Redução do Número de Parceiros Sexuais

O risco de contrair uma DST aumenta com o número de parceiros sexuais. Manter relações sexuais com um parceiro fixo e testado regularmente reduz a exposição a infeções. A monogamia mútua, quando ambos os parceiros são saudáveis, é uma estratégia preventiva eficaz.

Educação Sexual e Consciencialização

A informação é a chave para a prevenção. Conhecer as formas de transmissão, os sintomas e as melhores práticas de proteção ajuda a evitar infeções e reduz o estigma em torno do tema. Programas de educação sexual em escolas, campanhas de saúde pública e consultas médicas são fundamentais para uma conhecimento sexual de qualidade.

Realização de Exames Regulares

Muitas doenças sexualmente transmissíveis não apresentam sintomas iniciais, o que pode levar a uma transmissão sem que a pessoa saiba. A realização de exames periódicos permite a deteção precoce e um tratamento eficaz, evitando complicações graves como infertilidade, doenças inflamatórias pélvicas ou cancro.

Vacinação Contra DST

Algumas DST podem ser prevenidas através da vacinação, como é o caso do HPV e da hepatite B. A vacina contra o HPV protege contra as estirpes do vírus associadas ao cancro do colo do útero, enquanto a vacina contra a hepatite B reduz o risco de infeção hepática crónica.

Aconselhamento e Suporte Psicológico

Falar sobre DST pode ser um desafio para muitas pessoas devido ao medo, vergonha ou estigma. No entanto, o aconselhamento especializado ajuda a enfrentar o diagnóstico, seguir o tratamento e evitar novas infeções. Profissionais de saúde, psicólogos e grupos de apoio são recursos importantes para o bem-estar emocional.

Uso Correto de Medicamentos Preventivos

Além das medidas tradicionais, existem estratégias médicas que podem reduzir o risco de infeção. A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é um medicamento indicado para pessoas com alto risco de contrair o HIV, reduzindo significativamente a possibilidade de infeção.

Manter uma saúde sexual de qualidade depende de atitudes preventivas. Com uma informação adequada, uso correto de preservativos, realização de exames regulares e adesão a tratamentos eficazes, é possível reduzir significativamente o risco de infeção e evitar complicações graves.

A educação e a comunicação desempenham um papel essencial na desmistificação destas doenças, ajudando a promover uma cultura de prevenção e responsabilidade. Cada atitude de prevenção contribui para o bem-estar individual e coletivo, incentivando relações sexuais mais seguras e saudáveis.

A escolha pela prevenção é uma decisão inteligente e consciente. Seja através do uso de métodos de barreira, do rastreio médico periódico ou da partilha de informação correta, cada ação conta na proteção da saúde sexual.

U.S. Centers for Disease Control and Prevention
World Health Organization
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases
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